Como será que eu me comunico com os outros? Como eu me vejo e me sinto no dia a dia? Essas duas perguntas fazem parte de uma série de questionamentos que foram abordados, junto aos educandos do Centro de Formação Teresa Verzeri-Esteio (CFTV-Esteio), durante a Oficina de Cidadania e Direitos Humanos (CDH), ocorrida nesta quarta-feira (25), em uma ação específica sobre Comunicação Não-Violenta (CNV).
A ideia da assistente social Ana Carolina Cavalheiro e da psicóloga Moniki Martins, é ajudá-los a reconhecer e identificar o tipo de comunicação que eles geram e o que eles recebem de seus pares, de seus familiares e de seus territórios. “Nós percebemos que os educandos trazem, algumas vezes, para o Centro de Formação, as expressões agressivas, e, também, os conflitos que eles vivenciam. Queremos mostrar a eles que essas falas podem gerar conflitos, mesmo que eles não percebam ou não queiram”, destaca.
Na oficina foi apresentado um vídeo que abordou os tipos de comunicação: agressiva, passiva e assertiva. Após, os educandos participaram de uma roda de conversa para que eles pudessem se identificar. Em seguida, produziram um cartaz com as palavras-chaves da conversa. “Trabalhamos o sentimento, a necessidade e a cidadania. Mas queremos trabalhar de forma permanente e continuada esse assunto, que faz parte do eixo temático das ações que desenvolvemos na oficina”, explica Ana Carolina.
Sobre a Comunicação Não-Violenta (CNV)
Mais que uma metodologia, a Comunicação Não-Violenta é uma filosofia de vida. Criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg (1934-2015), serve de guia de resolução de conflitos em mais de 65 países ao redor do mundo, nos diversos continentes. A CNV também é aplicada no desenvolvimento de novos sistemas sociais, orientado em prol de parceria e o compartilhamento de poder, principalmente na área de educação. Nos diversos exemplos sociais da aplicação de CNV, encontra-se a prioridade de considerar os valores comuns entre todos, uma atitude baseada na empatia.
O Projeto Criança Cidadã, que tem a parceria da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, atende 240 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, através de oficinas socioeducativas ofertadas no contraturno escolar.
Saiba mais sobre o Projeto Criança Cidadã acessando as redes sociais: @projetocriancacidadaesteio
31 de Outubro de 2023